Jornalismo com propósito: Entenda a força de informar com verdade

O cliente decide qual jornalismo prestigiar

O jornalismo transcende a simples notícia de fatos. Ele possui o poder de informar, educar, estimular a reflexão e amplificar a voz daqueles que frequentemente são silenciados. Desde que escolhi esta profissão, encaro cada reportagem, entrevista e artigo como uma missão: comunicar com responsabilidade, ética e verdade.

Neste post, quero compartilhar com você minha visão sobre o jornalismo — uma visão guiada pela fé, pelo compromisso com a verdade e pela paixão de ajudar pessoas por meio da palavra. Informar com propósito é, para mim, uma maneira de servir.

Infelizmente, nos últimos anos, essa profissão fundamental para o equilíbrio social tem servido a uma única agenda global, transformando a comunicação em uma arma letal, em vez de um instrumento de redenção por meio da informação verdadeira. Por isso, acredito ser essencial colocar o jornalismo em destaque.

Entre diversas distorções que surgem, a pior é quando o profissional de imprensa se torna notícia e meme ao servir a uma agenda ideológica, negando a realidade dos fatos e, indiretamente, tratando leitores, ouvintes e telespectadores como incapazes de compreender a verdade.

Em todas as épocas, a comunicação é um dos pilares fundamentais da sociedade. Quando ela se corrompe, a sociedade também se deteriora. O bom jornalismo está sempre a serviço da verdadeira democracia, da liberdade e da verdade, tendo desempenhado, inúmeras vezes, o papel essencial de proteger países contra o avanço de ditaduras.

Por outro lado, o oposto também é verdadeiro: para que uma ditadura se instale, é crucial a colaboração do mau profissional de imprensa, que coloca sua ideologia e interesses pessoais acima da essência do jornalismo — o poder de expressar-se, de ler e de relatar a realidade.

Em todas as profissões ocorre uma certa deterioração, e o jornalismo não é exceção. No entanto, há um grupo resistindo, do qual faço parte. Embora sejamos minoria, se a sociedade reconhecer e valorizar essa resistência, a imprensa de qualidade e a própria sociedade poderão reagir e seguir princípios fundamentais indispensáveis para a sobrevivência das civilizações.

Meu compromisso é respeitar o leitor, ouvinte e telespectador, oferecendo um serviço de qualidade e relevância pública. Reflita comigo: você não pode estar em todos os lugares nem acompanhar todas as programações importantes da sua cidade, estado e nação. Porém, por meio de uma cobertura jornalística rigorosa, que traz até você os acontecimentos nos locais onde não pôde estar, você se mantém informado e, como cidadão, desenvolve uma consciência clara sobre o que acontece ao seu redor.

Outro aspecto de grande importância é que o bom jornalismo oferece informações que auxiliam na tomada de decisões. Muitas vezes, não percebemos o quanto uma informação influenciou o rumo da nossa vida. Quando ela é verdadeira, proporciona a confiança necessária para fazer escolhas acertadas. Já a informação falsa nos coloca em risco.

Manter você bem informado(a) com matérias, reportagens e entrevistas, além de estimular a reflexão e a tomada de decisões conscientes por meio de artigos de opinião, é a minha principal missão no jornalismo.

Espero contar com a sua companhia no meu site de notícias Conservador News e com sua parceria ao apoiar aqueles que arriscam suas vidas para continuar dizendo a verdade, mesmo que ela vá contra a opinião da maioria.

Nas matérias jornalísticas:

Objetividade e verdade

Nos artigos de opinião:

Sanidade e coerência

E em tudo:

Respeito ao cliente

Um texto de utilidade pública

O jornalismo informativo deve ser isento, imparcial e fundamentar-se nos fatos, ouvindo todas as partes envolvidas sempre que possível. Na prática diária, nem sempre é viável ouvir todos os lados e produzir uma reportagem completa. Por isso, existem o jornalismo semanal em revistas e programas de domingo, que permitem uma análise mais aprofundada.

O sustento financeiro de um jornal vem da área comercial, mas, em uma verdadeira democracia, essas duas esferas precisam ser independentes para garantir que o leitor, ouvinte, telespectador e internauta tenham seu direito à informação assegurado. Diante de uma notícia, quem deve formar opinião é o receptor, não quem a transmite.

Existe também o jornalismo especializado, como o econômico, que demanda do jornalista habilidades que vão além da escrita e da fala, incluindo pesquisa aprofundada, análise de dados e a capacidade de transformar termos técnicos em uma linguagem clara e acessível ao público.

O trabalho de edição, especialmente na criação dos títulos, deve ser o mais imparcial possível, apresentando informações objetivas e sem opiniões, embora isso seja um desafio devido à subjetividade natural de cada profissional. Cada pessoa interpreta um mesmo fato de forma distinta.

No jornalismo opinativo, destaca-se a linha editorial do veículo de comunicação, que está diretamente vinculada à área comercial. Esse tipo de jornalismo é relevante, e o público pode optar por acreditar nele, pois expressa claramente uma opinião.

Atualmente, estamos sendo desinformados com intensidade crescente, pois aquilo que deveria se restringir ao jornalismo opinativo tem invadido todas as áreas do jornalismo, contaminando, distorcendo e manipulando a notícia — a verdadeira obra-prima do jornalismo.

A notícia deve ser preservada, e o processo de descobri-la e divulgá-la precisa respeitar rigorosamente os princípios jornalísticos, especialmente a busca pela verdade mais próxima dos fatos. A interferência comercial nos meios de comunicação tem ultrapassado todos os limites, levando muitos jornalistas a abandonarem a ética, a moral e até o próprio jornalismo — um campo essencial para a manutenção de uma democracia saudável.

Esses profissionais acabam se tornando instrumentos de desinformação, servindo aos interesses do mercado e à proteção de seus empregos. Deixam de refletir e de estimular o pensamento crítico nas pessoas, abandonando a essência para a qual foram formados. Em um paralelo, o jornalista se assemelha a um médico que, ao invés de aplicar remédio para curar, injeta veneno para destruir o paciente.

Este veneno é cuidadosamente elaborado. A agenda setting é responsável por definir os temas do dia. Antes, havia critérios claros para essa seleção, como o grau de noticiabilidade e a utilidade pública. Hoje, de forma aberta, o que domina essa agenda são os interesses políticos e comerciais dos meios de comunicação.

Além de escolher os temas abordados e a forma como serão apresentados, também determinam a duração de cada assunto e avaliam a repercussão comercial e política de cada ação. A notícia e o fato perdem importância, pois o principal objetivo é alcançar metas que beneficiem a empresa jornalística.

Com o avanço das redes sociais e o crescimento do jornalismo independente e inovador, as grandes empresas de comunicação enfrentam crescente descrédito. Aqueles que deveriam preservar os princípios éticos do jornalismo acabam se tornando fontes oficiais de fake news, acusando milhares de jornalistas de rede das mesmas práticas que elas próprias adotam.

A busca por um jornalismo imparcial é, na verdade, um enfrentamento da subjetividade inerente ao pensamento humano. Essa batalha é essencial para garantir a maior fidelidade possível aos fatos, permitindo que o público tenha a liberdade de formar seus próprios julgamentos a partir de notícias apresentadas da maneira mais objetiva possível.

O jornalismo opinativo se manifesta até mesmo no olhar, no tom de voz e na ordem em que os temas são organizados em cada edição, o que enfraquece a democracia. Não escolhi o jornalismo para pensar pelas pessoas, mas para ajudá-las a pensar por si mesmas!

Adriana Garcia.

Jornalista.

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